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Flexibilizar para conciliar

Flexibilizar para conciliar

Evolução para conciliar

14.09.11, flexbilizar ~ conciliar

Para melhor mudar mentalidades mudou-se o nome do movimento para "Flexibilizar para conciliar". Esta mudança surgiu para se passar uma imagem mais transparente e real do que pretendemos do mercado de trabalho : a entrada na era moderna da relação trabalho-família.

Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho, as família sofreram alterações profundas, as crianças passaram a ter menos apoio e atenção e houve um desiquilíbrio próprios a todas as mudanças. Chegou agora o momento de se ajustar a balança do tempo, da disponibilidade e da motivação no local de trabalho para se conseguir conciliar as exigências naturais de uma vida familiar estável e saudável.
Não se trata de uma revolução, mas sim de uma evolução natural e urgente.

Já estamos a evoluir numa nova página de facebook perto de si: Flexibilizar para conciliar.

Siga-nos e contribua para esta evolução do mercado de trabalho.

A página anterior "Revolucionar para Flexibilizar" chegou aos 458 apoiantes, com a sua ajuda a nova página chegará a muitas mais famílias e empresas. Não hesite em associar-se a esta iniciativa, divulgando no blogue, no seu mural ou na próxima conversa de café.

Creches na Empresa

05.09.11, flexbilizar ~ conciliar

ANA TERESA MOTA | Consultora em Recursos Humanos

 

À primeira vista parece ser uma medida de empresas ricas, de quadros de topo, de tempos de vacas gordas, as creches e jardins de infância nas empresas são, agora mais do que nunca, uma medida de sobrevivência. É em tempos de crise que as empresas não se podem dar ao luxo de altas rotatividades porque se perde tempo e clientes com novas contratações, é em tempos de contenção que as empresas têm que descobrir formas de reter funcionários com baixos salários e sem prémios à vista, é em termos de forte necessidade de empenho dos trabalhadores que as empresas têm que descobrir como motivar quem anda deprimido e preocupado. Os trabalhadores não têm dinheiro para tempos livres, os avós regressam ao mercado de trabalho e já não podem ficar com as crianças, os pais são cada vez mais chamados ao seu papel de educador, e as empresas não se podem dar ao luxo de aliciar com bónus, nem de fechar as portas todos os dias às 18h em ponto. Já são algumas as empresas que optaram por este benefício com claras vantagens para os trabalhadores e que garantem assiduidade, empenhamento, fidelização e ainda uma imagem externa altamente valorizada. Para acrescentar ainda há benefícios fiscais para as empresas que tenham este tipo de serviços e começam a aparecer empresas especializadas que tratam de tudo, desde a construção da creche até à sua gestão, garantindo que a empresa não sobrecarrega os seus quadros e não tem que reforçar as competências da sua equipa para assegurar a qualidade destes serviços. Melhor seria apenas se todas as empresas conhecessem esta modalidade de motivação, se encarassem com seriedade a possibilidade de abrirem estes serviços e contarem entre os seus benefícios a existência de uma creche ou infantário para os seus colaboradores. Em tempos de vacas magras, quando o dinheiro que se investe tem que ser rentabilizado de forma quase imediata, um serviço de creche e infantário pode ser um investimento seguro e com retorno garantido – na assiduidade, na motivação, na retenção de quadros.  Estou convencida que se as empresas pedissem às suas áreas financeiras, de marketing e de recursos humanos um estudo sério sobre o assunto rapidamente decidiriam que é uma boa aposta. Fica o desafio, porque um director interno pode fazer a diferença e conversar com os restantes, porque uma sugestão interna pode ser mais viável do que uma proposta de um consultor, porque ser criativo em tempos de crise pode ser mais benéfico para a empresa do que congelar e deixar de procurar alternativas.